Beth McLaren recostou-se no travesseiro de penas e sorriu. - Não acredito que estamos na cama conversando sobre nossa visita ao século XV. ...Estou muito feliz por estarmos juntos aqui. No lugar ao qual pertencemos. ...Quero dizer, a quando pertencemos. - A felicidade inundou Beth, que sorriu quando Silas, seu companheiro, se aproximou. - Sim, exatamente. Mas se você pretende viajar novamente, partiremos juntos na próxima vez. Eu não quero passar por isso de novo, Beth. Só peço que não seja tão cedo, por favor. Eu ainda estou superando a experiência. - Ela olhou para Silas, que balançava a cabeça lentamente. - Às vezes me pergunto se não foi tudo um sonho. Isso realmente aconteceu? Ou foi uma alucinação? - Aconteceu, porque, do contrário, nós dois compartilhamos o mesmo sonho. - Beth se aconchegou em seu calor. - Aconteceu mesmo - disse ele baixinho. - Já havia me acostumado com as viagens para os anos setenta com Davy, mas desta vez... voltar mais de quinhentos anos. Uau! Isso me deu uma perspectiva totalmente nova do tempo. Ainda não consigo assimilar que passado, presente e futuro são todos paralelos. - Somos dois! E sim, estou de acordo. Se... quando... viajarmos de novo, vai ser daqui a algum tempo. Quero terminar de ler os diários de Alice e, da próxima vez, quero me preparar para a visita. A roupa certa, algo para tomar nota. A pesquisa histórica que eu poderia fazer seria incrível se você levasse uma câmera que funcionasse quando estivéssemos lá. - Beth, a gente tem que tomar cuidado...
talvez Branton voltou com Alice algum dia. - Depois do tempo em que estivemos lá? - Sim, ele estava genuinamente aflito com a partida dela, então não pode ter sido antes disso. Eu me pergunto se mamãe sabe de alguma coisa. - Beth olhou para a parede, enquanto se lembrava das palavras de Alice. - Havia uma criança. Acho que ela pode ter abortado. - Jesus. Esse é o tipo de coisa que pode mudar o futuro. Vamos ler os diários, ligue para sua mãe e depois conversamos com Davy também, certo? - Certo. - Beth se aninhou em seu peito nu e fechou os olhos.
- Às vezes me questiono se o que mamãe sabe vem dos diários, ou se existe algo mais. Viajar no tempo deve ser uma coisa de família. Lembro de algumas coisas que mamãe disse, e como tentou me impedir de ler os diários de Alice, e isso me faz pensar. - Quer dizer que você acha que ela viajou pelas pedras? - Sim, mas honestamente não consigo imaginar mamãe fazendo isso. - Por que diz isso? - Apenas não parece algo que mamãe faria. Ela não é muito aventureira ou romântica. É rígida e muito... não sei a palavra certa. Entende o que quero dizer? Ela está sempre inquieta e muitas vezes zangada. - Beth fez uma careta. - O único jeito dela viajar como nós seria se afastando do meu pai. E eu entendo isso perfeitamente! Você entenderá o que quero dizer quando a conhecer. - Então eu vou conhecer sua mãe? E quanto ao seu pai? - Acho que sim, se você voltar para a Austrália comigo quando eu finalmente for para casa. - Aonde quer que você vá, estarei ao seu lado - Silas disse e a puxou para um beijo. - E você com certeza provou isso. - Beth riu enquanto seu estômago roncava. - Acho que não jantamos ontem à noite, não é? - Não, fui seduzido e arrastado para a cama. Eu estou quase desmaiando de fome. E aí, moça, vai preparar meu café da manhã? - Achei que poderia preparar o meu - disse Beth, passando os dedos pelo peito dele. - Prepare-se para meus famosos ovos mexidos, meu amor. - Silas saiu da cama e os olhos de Beth se demoraram no homem que amava; o homem que a entendia e a apoiava. O homem que a tinha seguido através do tempo. Quantos homens atravessariam os séculos para te encontrar? Silas ficou de pé ao lado da cama, e o olhar dela se arrastou sobre o peito musculoso, até o abdômen sexy... Uma batida forte na porta abaixo interrompeu sua contemplação e Beth sentou-se ereta. - Quem será a essa hora? Silas pegou sua calça jeans e vestiu-a antes de ir destravar e empurrar a janela. - A porta está destrancada, cara. Desceremos em um minuto. - Ele se virou para Beth enquanto vestia uma camiseta preta sobre o peito nu. - Parece que teremos companhia para o café da manhã. Davy e Megan acabaram de sair de seu Land Rover e há um táxi estacionado atrás. Não conheço a mulher que acabou de descer dele. Beth pulou da cama e correu para o banheiro. - Mantenha-os entretidos. Tô indo tomar um banho. - Seja rápida. Eu não sei por que eles apareceram tão cedo. - Silas a agarrou para um beijo no caminho do banheiro. - Tenho a sensação de que exigirão mais explicações do que entretenimento. Nós temos que decidir o quanto vamos compartilhar sobre nossa experiência. Beth tomou um banho e se secou rapidamente antes de procurar algo mais decente para vestir. Não tinha havido muita necessidade de roupas nos últimos dias, e na maioria das noites ela e Silas se aconchegavam em frente ao fogo debaixo de um cobertor, lendo os diários de Alice e se conhecendo melhor. Até agora, haviam aprendido pouco que já não soubessem sobre viagens no tempo, mas Beth não desistiria, na esperança de que Alice tivesse de alguma forma voltado para Branton. Mais diários os esperavam. Ela vestiu uma legging preta e pegou o suéter verde no encosto da cadeira. Passou uma escova rápida em seu cabelo, antes de prendê-lo com um grampo, e em seguida passou um pouco de brilho labial. Fechando a porta com cuidado, Beth desceu lentamente as escadas. O aroma de café fresco a atingiu e ela sorriu ao entrar na sala. Davi e Silas estavam junto ao fogo; não havia sinal de Megan, mas ela podia ouvir vozes baixas vindo da cozinha. Ele se aproximou e beijou a bochecha de David. - Que surpresa agradável. O que fazem aqui? Onde está Megan? Está tudo bem? David a puxou para um abraço apertado. - Fizemos uma longa viagem durante a noite. É tão bom vê-la. Megan está fazendo torradas. - O que aconteceu com seus famosos ovos mexidos? - perguntou a Silas, sentindo uma súbita preocupação. A testa de Silas se contraiu com uma carranca. - Davy queria falar comigo. Ah. Megan está na cozinha com... - Com quem? - respondeu com um olhar intrigado para Silas, que olhava para David. Beth foi até a cozinha, imaginando quem mais estaria lá, mas parou e levou a mão à boca quando a porta se abriu. Megan estava trazendo uma bandeja com café e torradas com manteiga, mas foi a mulher ao seu lado que fez Beth gritar. - Meu Deus, mamãe! O que você está fazendo aqui? Ele estava agora mesmo falando sobre a senhora para Silas! - Oi, querida. É ótimo vê-la também. - O sorriso de sua mãe parecia forçado. - Achei que você estivesse na Escócia. - Ah, mamãe. É ótimo vê-la. - Beth caminhou para os braços abertos de sua mãe e a abraçou. - Eu apenas fiquei perplexa ao vê-la. Você deveria ter me avisado que viria. Ainda não consigo acreditar. O que você está fazendo aqui? - Acho que seria difícil mandar uma mensagem para onde eu estava. - A voz dela estava tensa. - Estou muito feliz em vê-la aqui. Os olhos de Beth se arregalaram ao olhar de sua mãe para Megan, imaginando o quanto sua mãe sabia. - Olá, Beth - Megan disse calmamente, estendendo sua mão e apertando a da mulher. - O que está acontecendo? - Beth olhou em volta, sentindo como se tivesse sido deixada de fora novamente. - Mãe, a senhora conheceu Silas? - Conheci. Preciso tomar um café antes de conversarmos - sua mãe disse. - Foi uma longa viagem de Londres para cá em um pequeno táxi preto. Eu pretendia pegar o trem, mas quando falei com Megan, resolvi chegar o mais rápido que pude. Chegamos ao mesmo tempo. - Entendo - disse Beth. Visivelmente sentindo pena de Beth, Silas se aproximou e pegou sua mão. - Seja boazinha e sirva um café para Beth e Lucy, Meg. - Ele conduziu Beth até o sofá, sentou-se ao seu lado e colocou o braço em volta de seus ombros. Ele havia exposto seu relacionamento, mas ninguém parecia terrivelmente surpreso. - Lucy? - Beth franziu a testa e olhou em volta. - Quem é Lucy? - Sou eu, amor. - A mãe de Beth se aproximou e se sentou ao seu lado. - É meu segundo nome. Desde que seu pai e eu nos separamos, decidi voltar a usar meu nome do meio. Sempre fui Lucy antes de nos casarmos. Ele sempre preferiu meu primeiro nome, Laura; achava que Lucy era infantil. - Eu não sabia disso. - Ela soltou a mão de Silas e abriu os braços para dar outro abraço na mãe. - É tão bom ver você, mãe. Está tudo bem? Parece um pouco... não posso dizer. Parece diferente. Naquela época, o café já servido, Beth estava confusa; sentia como se tivesse caído na toca do coelho. - Quero dizer uma coisa antes de ficarmos sérios e começarmos a falar sobre viagens, - disse Megan. - Eu não contei no casament
TODO MUNDO MORRE Aida - Pegue uma porra da arma! - ele grita. Respirar. Inspirar. Expirar. Apenas respire. As batidas do coração ecoam na câmara do meu coração. Rápido. Apressado. Baque. Baque. Juro que vou me afogar em dor toda vez que inalar. Sua mão está sobre mim agora - aquele aperto, dói. - Eu não posso fazer isso. - Meu corpo se enrola com um estremecimento, cada centímetro de mim é uma bagunça fria e trêmula. - Pegue-a! - A maneira como ele diz isso faz com que o terror percorra minha espinha. - Não! - Meu grito rasga o ar, mas não faz nada para detê-lo, para impedir o que está prestes a acontecer. - Pegue uma porra da arma! - Por-Por favor, nn-não faça isso! - Minha voz se embarga com cada lágrima que escorre, uma onda de emoção que me invade. Mas ele não é importante. Ele gosta quando eu choro. Quando estou sofrendo. - Se você não atirar nele... - A arma em sua mão se ergue, nivelada com o homem que amo, acorrentado ao radiador. - Então eu mato ele e aquele outro infeliz. Escolha. Sei que ele vai fazer isso. Sua ira não tem limites. Seu ódio - aquele apodrecimento pútrido de sua alma - está lá desde que o conheço. - Covarde, - provoca Matteo. - Você sempre foi um maldito covarde. Mate-me você mesmo. - Seus lábios superiores se curvam. - Eu o desafio. Mas o homem o ignora. Será que Matteo realmente não tem medo de morrer? Eu o tenho com frequência. Toda vez que vou para a cama e toda vez que acordo. Como consegui chegar até aqui, nunca saberei. A risada forte do homem preenche o espaço ao nosso redor. - Você acha melhor do que eu, não é? Sabe, houve uma época em que seu querido pai também achou que era e veja onde isso o levou. Matteo corre para ele, puxando a corrente com um rosnado, tentando alcançá-lo, mas não estamos perto o suficiente. A atenção do homem está voltada para mim novamente. - Se você contar até três, então a morte de ambos recairá sobre sua cabeça. Minha respiração é irregular, meus dedos tremem enquanto olho para Matteo. Com medo por ele. Por mim. Não quero atirar em ninguém. Muito menos nele. – Hum. - Seu interesse pressiona o gatilho. Meu corpo treme com um frio glacial, meu pulso martela em meus ouvidos. - Por-Por favor, - gaguejo, voltando-me para seus olhos cheios de ira, esperando algum tipo de compaixão, mas não há nada neles. Eles são vazios, tão vazios quanto sua alma. – Dois. - Ele mantém meu olhar fixo, com a arma ainda apontada para o único homem que sempre se importou comigo. - Deixe-a em paz! - Matteo rosna, com sua voz ligada à força. Não sei onde ele encontra força em meio à magnitude de sua situação, mas, de alguma forma, ele consegue. Ele sempre consegue. - Eu já teria matado você, - diz o homem. - Mas tê-la fazendo isso, sabendo que posso obrigá-la... Bem, isso é muito melhor. - Ele me olha com um olhar fixo. - Seu tempo está quase acabando. - Está tudo bem. Eu te amo. - O olhar de Matteo me atrai para a beleza daqueles grandes olhos castanhos, seus lábios escorregando em um sorriso terno. - Eu nunca teria isso contra você. Faça-o. Estou pronto. - Sinto muito. - As lágrimas intermináveis escorrem pelo meu rosto. - Nunca foi assim que deveria ser para nós dois. O homem ao meu lado ri de forma zombeteira. - Lembre-se de nós e da vida que juramos que tivemos, - diz Matteo, com suas emoções cruas gravadas e transbordando de seus olhos. - Viva isso. Por mim. - Não! Por favor! - Com lágrimas escorrendo mais rápido pelo meu rosto, imploro por mais um momento, mais um segundo, uma hora, qualquer coisa. - Não posso me despedir! - Não é um adeus. É: 'te vejo mais tarde'. - Jura de mindinho? - Eu choro com um suspiro após o outro, sem conseguir recuperar o fôlego. - Sempre. - Ele sorri largamente, seus próprios olhos brilhando.
Sempre me senti uma estranha nos Untamed Sons. Sou irmã de Nox, viúva de um irmão, mas não sou uma deles. Quando sou sequestrado por nossos inimigos, não espero ser resgatado por um estranho alto, moreno, bonito e extremamente perigoso. Zeke Fraser é o diabo de terno e se recusa a me devolver para minha família. Pior ainda, estou me apaixonando pelo meu captor. Há algo cativante sobre o homem e, embora eu saiba que ele será minha ruína, não consigo parar de gravitar em direção a ele. Zeke Fui enviado para resgatar Bailey, mas, em vez disso, me vi incapaz de me separar dela. Manter a cativa na minha cobertura não é o melhor plano, mas não estou disposto a entregá-la aos Filhos até que eu saiba que eles vão cumprir sua parte do acordo. Não devo me apaixonar pela mulher que roubei, mas há algo no fogo de Bailey que me faz querer mais. Mas para tê-la, tenho que sobreviver à família dela, e o clube está atrás de sangue. Ó meu. O capítulo Um Bailey Sair foi uma má ideia. Achei que seria uma chance de relaxar um pouco e ter uma companhia adulta além de motoqueiros e velhinhas, mas percebi meu erro uma hora depois da noite. Meus colegas de trabalho não me querem aqui. Sou um chefe deles, e eles são muito espertos da minha presença. Posso ver as mãos, piadas e histórias engraçadas que querem contar porque estão preocupadas com o que eu penso poder. Considerando que sou uma pirralha motociclista, acho isso ridículo. Provavelmente tenho histórias do que elas poderiam inventar. Cresci no Untamed Sons Motorcycle Club com meu irmão mais novo, Lennox - ou Nox, como ele é conhecido. Se esses civis souberam a merda que eu vi - a merda que eu fiz ao longo dos anos, elas poderiam não ser tão rápidas em me ignorar. Tenho certeza de que eles me interrogaram para histórias, mas tudo o que eles me conheceram é como Bailey Huckle, CEO. Chefe. Não tenho certeza se algum dos meus funcionários sabe que uma empresa de telemarketing para um trabalho qualificado é de propriedade dos Filhos. Assumi a chefia há alguns anos e administro a empresa sem nenhuma ajuda externa, algo de que tenho muito orgulho. O clube apenas arrecada a receita, mas não tem nada a ver com administração do dia a dia, embora, técnicos, Ravage, o presidente do clube, esteja no conselho de diretores. Não consigo imaginar Rav convocando uma reunião do conselho. O pensamento me faz rir enquanto tomo um gole do meu vinho. Uma bebida é a única coisa que me mantém neste bar de merda agora. Isso, e é a primeira noite que passo sem minhas filhas em um tempo. Eles passam a noite com Sasha, Ravage e seus dois filhos. Kara e Mollie adoram Lily-May e Jasper. Eu deveria pelo menos fingir que estou me divertindo, mesmo que eu prefiro ficar em casa com minhas meninas. -O que é uma coisa linda como você está fazendo bebendo sozinha? Eu me viro em direção à fonte da voz gritada em meu ouvido e percebo que o homem que se mudou de mim está um pouco perto demais para o conforto. Eu deveria dar um passo para trás e colocar algum espaço entre nós, mas ele está invadindo meu espaço, e eu não me movo para ninguém. -Não estou interessado, -eu o dispenso. Ele é um homem pequeno, nada parecido com os homens pelos quais geralmente me sinto atraído. Faz uma década que perdi Laurence - Grinder, como ele era conhecido no clube. Parece mais tempo. Eu amava meu velho. Eu teria ido para a chama por ele, mas ele foi levado antes do tempo. Laurence não era nada parecido com esse homem. Ele era enorme, um gigante gentil comigo, mas tinha um temperamento selvagem que muitas vezes o colocava em apuros. Ele era tatuado, volumoso e sexy pra caralho, com um maxilar forte e uma boca desenhada para beijar. Eu lutei sem ele enquanto criava nossas filhas, esperando ser uma boa mãe para elas
Ômega Connor Murphy escapou de sua família mafiosa irlandesa aos dezoito anos, buscando uma vida longe de seus hábitos criminosos violentos. Agora com vinte e quatro anos, ele trabalha como manny sob o nome de Connor Smith, onde encontra alegria em cuidar de crianças, preenchendo o vazio deixado por sua incapacidade de ter as suas próprias. Contratado como manny por Dario Coppola, o segundo em comando de Valentino Syracuse, Connor entra em um mundo familiar, mas distante de seu próprio passado conturbado. O Alfa Paolo Syracuse, irmão mais novo do chefe da máfia Valentino, é pressionado a aprender os negócios ilícitos da família. Preferindo arte e livros à vida na máfia, Paolo relutantemente concorda em passar um tempo na casa de Dario, aprendendo as regras. Lá, ele conhece Connor, o novo manny tímido e cativante. Paolo nunca se interessou verdadeiramente por um ômega antes. Mas há algo sobre o enigmático Connor que o atrai. Connor sabe que é melhor não se envolver emocionalmente com ninguém conectado à vida da máfia. Mas ele está solitário e Paolo é uma boa distração. Connor e Paolo começam um caso secreto sem compromisso, o que é emocionante no começo. Então, as coisas tomam um rumo sombrio quando Connor, contra todas as probabilidades, acaba engravidando e sua violenta família da máfia irlandesa aparece. Este é um romance sombrio e contém violência e momentos gráficos sensuais. Se você for sensível a qualquer um desses aspectos, essa história pode não ser para você. Nota do autor Caro leitor, Esta história contém violência da máfia e cenas explícitas de sexo. Há discussão sobre abusos e abortos passados. Se este assunto é algo que o incomoda, por favor, não leia esta história. Claro, há um final feliz. Espero que você goste de ler sobre Connor e Paolo tanto quanto eu adorei escrever a história deles, Beau Prólogo Connor Não consigo apagar a memória das duas mulheres ômegas encolhidas de terror aos pés do meu irmão Patrick. Seus gritos soluçantes ainda ressoam na minha cabeça. Eu tentei salvá-las da horrível vida de servidão que minha família lhes impôs. Eu realmente tentei ajudá-las. Meu plano era tirá-las da cidade. Se eu pudesse ter feito isso, elas teriam tido a oportunidade de começar uma nova vida em outro lugar. Mas no final, Patrick apareceu no barco e massacrou-as na minha frente. Agora estou sentado no chão da cozinha da nossa família, em estado de choque. Um dos meus olhos está inchado e fechado e temo que meu braço direito esteja quebrado. Patrick não estava satisfeito apenas em assassinar as ômegas. Não, uma vez que elas estavam mortas, ele se virou contra mim e me bateu até perder os sentidos por ousar desobedecê-lo. 1 Ouço o estrondo da voz de Da reverberando nas paredes da grande cozinha. Ele está sentado à longa mesa de carvalho do café da manhã com Patrick, discutindo minha traição. Eles estão deliberando sobre a melhor forma de me punir. Se minha mãe ainda estivesse viva, ela nunca teria tolerado que meu irmão me batesse. Ela teria me punido pelo meu desejo tolo de ajudar os ômegas, mas mamãe nunca teria colocado a mão em mim ou em qualquer um de seus filhos. Minha mãe era uma mulher dura, mas justa. 1 Abreviação de Daddy, Papai. Infelizmente, Patrick segue o Da. Meu Da é um homem violento e implacável, com um coração frio como uma placa de mármore. Quando Patrick contou a ele o que eu tinha feito, pensei que meu Da fosse me matar ali mesmo. Mas ele não o fez. Ele me deu um tapa, mas depois sentou-se olhando com nojo. Suspeito que a única razão pela qual não estou morto agora é porque o sangue Murphy corre em minhas veias. Sempre fui uma decepção para meu Da porque odeio o estilo de vida mafioso. Claro, eu já fui uma grande decepção para meu Da porque sou um ômega estéril. Os alfas da minha família não veem os ômegas como tendo qualquer outro valor a não ser para fins de reprodução. Infelizmente, nasci com um defeito genético raro que me impede de engravidar. E mesmo que por algum acaso eu conseguisse engravidar, a condição me impediria de levar a gravidez até o fim. Uma ironia muito cruel, visto que adoro crianças. Meu corpo e meu coração doem, e ainda posso sentir o cheiro do sangue do ômega morto em minhas roupas. Quando mudo de dor, Patrick olha para mim. Ele curva os lábios e olha. Mantenho os olhos baixo para que ele pense que estou sendo submisso.
Você nunca quis que eu... – É isso que você acha? – disse Ancel. – Sim – disse Berenger, sem pestanejar. A verdade absoluta cou pairando entre os dois. Ancel sabia disso e, mesmo assim, também sabia da confusão que sentira qua ndo Berenger o beijara, sabia do sentimento agudo e escaldante que tinha ao pensar que Berenger rescindiria o contrato entre eles. – Não me passe adiante – pediu Ancel. – Ancel, eu vou apoiar a tentativa do príncipe de tomar posse do trono. A probabilidade de ele fracassar é grande, seus apoiadores serão ostracizados, tachados de traidores... Não posso garantir a você uma vida, um futuro. – Berenger estava sacudindo a cabeça. – Se o regente vencer, não terei dinheiro nem terras. Você deve car com alguém que possa lhe dar os luxos que merece, não com alguém que vai envolvê-lo em... – É por isso? – perguntou Ancel. – É por isso que você resolveu rescindir o contrato que tem comigo? Isso lhe parecia fazer sentido. E foi a isso que ele se apegou. Teve vontade de perguntar "Por acaso isso quer dizer que não está me passando adiante porque não me quer?". No entanto, não sabia como verbalizar a dúvida. E, normalmente, sabia muito bem como verbalizar e pedir o que queria. – Você seria capaz de me dizer, com sinceridade, que iria querer car comigo se isso significasse pôr em risco sua posição? – perguntou Berenger. – Se eu não tivesse dinheiro algum? – Nunca transei com ninguém sem ser por dinheiro. As palavras não saíram do jeito que ele pretendia. O modo dolorosamente objetivo com que Berenger lhe zera aquela pergunta significa que Ancel havia dado uma resposta sincera. Foi Berenger quem falou: – Quando o vi na arena, achei você incrível. Você era destemido, poderoso. Arrebatou todos os lordes do recinto e deu uma surra neles. Eu não conseguia tirar os olhos de você. – Você também me deseja? – perguntou Ancel. – Ancel... – Quando nos beijamos, você... – Sim. – Não me importo com o que pode acontecer. – Ancel foi se aproximando, porque Berenger o desejava. Não conseguia impedir que os sentimentos causados por esse fato transparecem em sua voz, o prazer que provocava, a autoconfiança recém-conquistada. – Você não é pobre neste instante. Pode pagar por mim. Berenger estava sacudindo a cabeça em negativa. – Ancel, eu não sou pobre neste instante. Mas se o príncipe fracassar... – Se ele fracassar... – disse Ancel. Estava adentrando no espaço de Berenger. Pôs a mão nas amarrações da capa do amo, e Berenger não se esquivou.
Durante os três anos de casamento, Eliana nunca tinha visto seu enigmático marido até receber os papéis do divórcio e saber que ele estava tentando cortejar outra mulher de todas as maneiras. Voltando a si, Eliana assinou os papéis e revelou gradualmente suas diversas identidades: médica estimada, agente secreta lendária, hacker renomada, designer famosa, pilota experiente e cientista ilustre. Ao saber disso, seu ex-marido foi consumido pelo remorso e implorou: "Eliana, me dê outra chance! Todos os meus bens, até mesmo a minha vida, são seus."
Durante dez anos, Daniela demonstrava amor incondicional ao marido, apenas para descobrir que ela não passava de uma piada para ele. Sentindo-se humilhada, ela se divorciou dele, determinada. Três meses depois, Daniela retornou em grande estilo, como a CEO secreta de uma marca famosa, uma designer requisitada e uma magnata da mineração, destacando seu sucesso. Toda a família do ex-marido veio até Daniela, implorando por perdão e por outra chance. No entanto, ela, agora amada pelo famoso senhor Phillips, apenas olhou para eles com desdém e disse: "Nem pensar!"
Corinne dedicou três anos de sua vida ao seu namorado, mas ele, que a via como nada mais que uma caipira, a desprezou e a abandonou. Determinada, Corinne recuperou sua identidade como neta do homem mais rico da cidade, herdou uma vasta fortuna e subiu ao topo da classe social, o que atraiu a inveja de muitas pessoas. Enquanto ela enfrentava os encrenqueiros que constantemente tentavam levá-la à ruína, o senhor Hopkins, famoso por sua crueldade, a encorajou. "É assim que se faz, querida!"
Abandonada no altar pelo noivo que fugiu com outra mulher, Linsey, furiosa, agarrou o braço de um estranho e sugeriu: "Vamos nos casar!" Ela agiu por impulso, percebendo tarde demais que seu novo marido, Collin, era conhecido por ser inútil. Os outros, incluindo seu ex-noivo, zombaram dela, mas ela retrucou: "Collin e eu estamos muito apaixonados!" Enquanto todos pensavam que Linsey estava apenas delirando, Collin se revelou ser o homem mais rico do mundo. Na frente de todos, ele se ajoelhou e ergueu um deslumbrante anel de diamante, declarando: "Estou ansioso pelo nosso para sempre, querida."
Kaelyn passou três anos cuidando do seu marido, que estava em estado vegetativo após um acidente horrível. Mas quando ele se recuperou completamente, a deixou de lado para ficar com seu primeiro amor. Enquanto os outros zombavam dela por ter sido abandonada, Kaelyn, arrasada, decidiu se divorciar. Ela então se reinventou, tornando-se uma médica requisitada, uma campeã de corridas e uma designer de arquitetura de renome internacional. Mesmo assim, algumas pessoas não praravam de desprezá-la, acreditando que nenhum homem a aceitaria. Porém, inesperadamente, o tio de seu ex-marido, um comissário militar, apareceu e pediu Kaelyn em casamento.
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