Selene Halloway era como a maçã do Éden: irresistível, bela, e perigosamente proibida. Com sua pele bronzeada, marcada pelo pecado, ela estava destinada a uma vida de poder ao lado de Cassian Thorn, um homem meigo e amoroso que lhe prometia tudo, exceto fogo. Mas o desejo, tão visceral quanto destrutivo, tinha outro nome: Lucian, o irmão mais velho de Cassian, uma figura envolta em sombras e segredos, que incendiava cada fibra de sua alma. Presos em um jogo perigoso de sedução e traição, Selene e Lucian dançam na beira de um precipício, onde cada toque pode ser a queda, e cada desejo, a ruína. Entre o dever e a luxúria, Selene descobrirá que o amor pode ser tão devastador quanto mortal - e o maior perigo não está no pecado, mas em quem você se torna quando cede a ele. Em um romance sombrio e avassalador, Selene precisará decidir se sua obsessão por Lucian é uma fuga ou uma sentença, e até onde está disposta a sacrificar para possuir aquilo que nunca deveria ter desejado.
Selene Halloway estava noiva de Cassian Thorn - ou apenas Cas, como ela carinhosamente o apelidara durante a adolescência, quando a paixão intensa e cheia de rebeldia os consumiu. Ambos tinham a mesma idade: vinte e cinco anos, com a pequena diferença de que Cassian era cinco meses mais velho. Selene tinha cabelos negros e uma pele bronzeada que contrastava perfeitamente com seus olhos azul-claros, um detalhe que sempre encantou Cassian desde o dia em que a viu pela primeira vez.
Ele se lembrava nitidamente desse momento, a primeira vez que seus olhos verdes se encontraram com os dela no grande hall da Partenon High School.
Naquela época, Selene era baixa, com os cabelos cortados pouco abaixo do pescoço, pele clara e uma timidez que a tornava alvo das piadas cruéis dos estudantes mais influentes. Tinha acabado de se mudar para Flerks, uma cidade importante, habitada por uma mistura de americanos e alemães. Selene, americana de nascença, destacava-se das outras garotas de um jeito que Cassian nunca tinha experimentado. O destino os colocou lado a lado por acaso, quando esbarraram um no outro nas primeiras duas semanas de aula. A amizade entre eles floresceu rapidamente, muito para o descontentamento das paixões anteriores de Cassian.
Cassian Thorn era o tipo de homem que não passava despercebido. Imagine o homem mais bonito que já viu - e multiplique isso por mil. Cassian era ainda mais impressionante. Alto, talvez vinte centímetros mais alto que Selene, ele tinha um rosto anguloso, cabelos acobreados, olhos verdes intensos e uma pele clara salpicada de sardas, herança de sua mãe. Naquela época, status e poder eram tudo para ele. Capitão do time de basquete, Cassian vivia rodeado de admiração e privilégios. Parte do que Selene conquistou depois, deveu-se à amizade que tinham.
O ensino médio foi uma batalha constante, mas ao final do primeiro ano, Selene já havia se transformado de uma garota tímida na jovem mais popular da escola. Ela trocou a solidão por festas cheias de glamour, afastando-se das pessoas que costumava frequentar. Selene tinha agora as chaves para um novo mundo. Ela não era apenas Selene - era Selene, a namorada de Cassian, a futura senhora Thorn. Os pais de Cassian a adoravam, tratavam-na como uma divindade, e a sabedoria dela a levou a subir, degrau por degrau, até alcançar a mansão da família Thorn quatro anos depois. É fato que Selene Halloway amava Cassian Thorn. Também é fato que Cassian Thorn amava Selene Halloway. Mas, igualmente verdade é que, apesar de todo o amor que sentiam, a fidelidade não era o forte de nenhum dos dois. O relacionamento começou a ruir cedo, mas eles sempre encontravam um jeito de retomar os laços, até que tudo parecia caminhar para a estabilidade - até certo dia.
Cassian tinha um irmão mais velho, que estava estudando fora dos Estados Unidos. Seu nome era Lucian Thorn. Se Cassian era o equilíbrio e a beleza, Lucian era o caos e a tentação. Quando ele voltou para Flerks para assumir os negócios da família, foi o início do fim para o relacionamento de Selene e Cassian. Lucian era o desequilíbrio perfeito, a faísca que incendiaria o que eles levaram cinco anos para construir. E é a partir daqui que a verdadeira história começa.
Como de costume, após uma tempestade em Flerks, o pior havia passado. Nada mais interferiria no dia, exceto os problemas elétricos ocasionais e a retirada das árvores derrubadas pela força implacável da natureza. O asfalto ainda estava molhado, brilhando sob os últimos resquícios de luz, e o vento, forte e frio, soprava cortante pelo horizonte, como se carregasse consigo o peso das árvores que havia derrubado. O frio era um velho conhecido na região, e, desde que Selene Halloway se mudara para cá, quase nove anos atrás, ela se adaptara facilmente.
Os cabelos negros de Selene estavam presos em um rabo de cavalo, prático e elegante. Calçava sapatos pretos, brilhantes, um presente de Cassian. O vestido, da mesma cor, ajustava-se ao seu corpo perfeitamente, alcançando a altura dos joelhos. Um cardigan, um pouco mais escuro que caqui, completava seu visual com classe. A presença dela era inegável - uma mulher esplendorosa que atraía olhares onde quer que passasse. Mas nada em sua aparência chamava mais atenção do que o batom vermelho que acentuava seus lábios e os óculos escuros que davam o toque final ao look daquele dia. Seus passos eram precisos, como se cada movimento fosse calculado.
Selene tinha um destino em mente: um prédio envidraçado a poucos minutos de onde estava, especificamente o décimo andar, segunda porta à direita. Enquanto caminhava, ela recapitulava mentalmente o que estava por vir, como sempre fazia. Era uma mulher determinada, e sua memória afiada muitas vezes deixava os outros intimidados. Assim que entrou no prédio, o som abafado de seus sapatos ecoou no saguão elegante. Ela seguiu direto para o elevador, sem hesitar. Lá dentro, o espelho a refletia, mostrando a mulher que, por fora, parecia intocável - mas por dentro, algo estava em chamas, algo que ela tentava apagar, mas que a consumia aos poucos. Talvez fosse o peso das escolhas, dos segredos que insistiam em voltar à tona, ou a iminente chegada de Lucian, que mudaria tudo. Quando as portas do elevador se fecharam, Selene soltou um leve suspiro, permitindo-se, por um breve instante, lembrar-se daquele olhar. O olhar de Lucian Thorn. E ali, entre o décimo e o vigésimo andar, ela soube que, apesar de sua vida parecer estar no controle, havia uma força muito maior que estava prestes a puxar o tapete sob seus pés.
O elevador parou. As portas se abriram lentamente, revelando o corredor que a aguardava. Ela retirou os óculos calmamente, mordendo o lábio com uma precisão cuidadosa, evitando borrar o batom vermelho. Sem hesitar, virou-se em direção à porta. O nome "Presidente" estava gravado em letras douradas, reluzindo contra a madeira envernizada. Com um movimento firme, sua mão direita fechou-se em punho e bateu três vezes, como sempre fazia. O som reverberou levemente pelo corredor, até que a voz grave e rouca ecoou por trás da porta, fazendo seus nervos se acenderem.
- Entre!
Selene Holloway respirou fundo, tentando controlar a inquietação que crescia em seu peito. Sua mão pousou suavemente sobre a maçaneta e, com um breve movimento, abriu a porta por completo. Quando seus olhos finalmente recaíram sobre ele, a tensão no ar parecia quase palpável.
Lucian Thorn, o homem que a esperava do outro lado, era mais que apenas a sombra de um irmão mais velho. Ele exalava poder. O tipo de força silenciosa que dominava o ambiente sem esforço algum. Sentado em sua poltrona de couro, a luz suave da sala destacava os ângulos marcantes de seu rosto - a mandíbula forte, os lábios finamente esculpidos, sempre prontos a exibir um sorriso de desdém ou uma palavra cortante. Os cabelos, lisos e perfeitamente penteados para trás, refletiam o brilho do ambiente, realçando a cor escura que contrastava com seus olhos de um azul profundo e enigmático. O olhar dele, intenso, parecia fitar Selene com a precisão de quem via mais do que a superfície, como se pudesse decifrar seus pensamentos mais secretos. A tatuagem que escapava do colarinho aberto de sua camisa preta dava uma pista do perigo e da história que Lucian carregava consigo. Vestido impecavelmente em um terno escuro que abraçava cada músculo definido de seu corpo, Lucian era a personificação de controle - um homem de poucas palavras, mas de ações devastadoras. Havia nele uma aura de mistério, como se algo sempre estivesse por acontecer. Não importava quantos segredos ele escondia, o magnetismo entre eles, mesmo naquela sala fechada, parecia inescapável.
Selene sabia que, assim que seus olhares se cruzaram, não havia mais retorno. Lucian Thorn, com seu charme letal e uma perigosa segurança de si, era a razão pela qual seu mundo cuidadosamente construído começava a ruir.
- Sente, por favor! - Lucian indicou a poltrona à sua frente, com um gesto casual, mas firme.
Selene, sem hesitar, tirou o cardigan, pousando-o sobre a mesa de vidro antes de se sentar e cruzar as pernas com elegância. Os olhos de Lucian caíram sobre ela, demorando-se no rosto antes de descerem lentamente pelo decote. Ele alisou o bigode discretamente, fechando os olhos por um instante, como se precisasse reorganizar seus pensamentos. Uniu as mãos, apoiando os cotovelos na mesa e o rosto nas pontas dos dedos por um breve momento de reflexão.
- Aceita um vinho? - ofereceu com a mesma voz rouca e penetrante.
- Está frio demais para apreciar um vinho, Lucian Thorn, - ela retrucou, a voz um tanto firme. - Mas aceito um uísque, se tiver.
Lucian levantou-se sem demora, seus movimentos precisos, quase predatórios. Foi até a pequena mesa ao fundo da sala, onde uma garrafa de uísque repousava à espera, como um ritual que ele já havia feito muitas vezes antes. Serviu dois copos generosos e entregou um a Selene, enquanto segurava o outro para si. Voltou a sentar-se, seu olhar nunca deixando o dela.
- Três vezes em uma única semana, - Lucian comentou, os olhos azuis brilhando com malícia. - E meu irmão nem desconfia.
- Sou uma mulher cautelosa, - Selene começou, mas sua voz fraquejou. - Eu amo o Cassian, sou feliz ao lado dele, apesar dos problemas, mas...
- Mas é a mim que procura quando foge da sua rotina enfadonha, - ele interrompeu com um sorriso que provocava e ao mesmo tempo intimidava. Tomou um gole do uísque, pousou o copo ao lado e passou a mão pelos cabelos, ajeitando-os com a confiança de quem sabe exatamente onde pisa. - Nove anos com a mesma pessoa deve ser... entediante. A mesma monotonia. As mesmas coisas, os mesmos desejos, as mesmas posições. Nada muda. Petrificado no tempo. Eu também amo meu irmão, mas... vamos lá, ele é cego.
- O que fazemos é imperdoável, - Selene insistiu, tentando manter a compostura.
Lucian apenas riu, um som baixo e carregado de desdém.
- Ele é um tolo, - sua voz saiu ainda mais cortante. - Eu poderia transar com você na cama dele, ao lado dele, e ele nem perceberia.
O suspiro que escapou dos lábios de Selene denunciava o quanto aquela ideia a perturbava, e, ao mesmo tempo, a atraía.
- Por isso, - ela respirou fundo, forçando-se a recobrar a sanidade, - não devemos mais continuar. Eu amo Cassian. Estamos noivos, felizes, e vamos nos casar. Quero construir minha família. Foi um erro eu ter vacilado... ter traído.
Lucian ergueu uma sobrancelha, intrigado.
- Você é minha, Selene. Está presa a mim. Não há como fugir.
- Claro que há, Lucian, - ela replicou, embora sua voz não estivesse tão firme quanto desejava. - Isso foi um erro. Já disse.
- Seus olhos, seu corpo, sua voz me pedindo mais... Não parecem pensar assim, - ele provocou, aproximando-se ligeiramente. - Você vem até mim porque sabe que aqui você vive. Cassian? Ele é um garoto que nunca aprendeu nada.
- Não fale assim dele, - ela tentou interrompê-lo, mas ele apenas sorriu de lado, um sorriso que parecia saber mais do que deveria.
- Falo, sim, - ele insistiu. - Você acha mesmo que ele vai te perdoar quando descobrir que você me quis tanto quanto eu te quis? Que você traiu ele... comigo?
Selene engoliu em seco. A verdade nua e crua estava ali, em cada palavra pronunciada por Lucian, esmagando suas tentativas de negar o inegável.
- Você não ousaria, - ela murmurou, temerosa.
- Ousadia mantém homens como eu no controle, - ele afirmou com convicção. - Cassian precisa de mim. Apesar de tudo, eu o amo. Ele é meu irmão.
- Por ele ser seu irmão, e meu noivo, é que devemos parar agora, - Selene repetiu, tentando reafirmar a sua vontade.
Lucian coçou a nuca, parecendo ponderar por um instante, mas a malícia nos olhos não diminuía.
- Mesmo que eu concorde em parar... - ele começou a caminhar lentamente ao redor dela, como um predador. - Sempre haverá uma brecha. Você voltará, Selene. Sabe disso. Virar para mim como uma mendiga à procura de um pedaço de vida, implorando por algo mais. Não estou certo?
- Não, você está errado, Lucian, - ela tentou reafirmar, mas sua voz estava longe de transmitir confiança.
Ele se aproximou, suas mãos pousando nos ombros dela com uma pressão suave, mas firme. Seus dedos deslizaram levemente pelo corpo dela, e Selene sentiu o corpo aquecer, traída por sensações que não conseguia controlar.
- Lembra da primeira vez que nos vimos? - ele sussurrou, sua voz baixa e envolvente. Ela fechou os olhos, mas não conseguiu afastar a memória. - Você estava de vermelho, ao lado de Cassian. Quando te vi, algo mudou. Pela primeira vez, tive inveja dele. Não por ele ter ficado mais bonito com o tempo, mas porque ele tinha você.
As mãos dele desceram até o colo dela, explorando seu corpo com a destreza de quem já sabia exatamente como despertar cada sentimento reprimido. Ela mordeu os lábios, tentando conter o gemido que escapou involuntariamente.
- Lucian, pare... - ela implorou, a voz falhando.
Mas ele ignorou o pedido, deixando que suas mãos continuassem a ditar o ritmo, dominando-a com facilidade.
- Quer que eu pare? - ele sussurrou, a barba roçando a pele sensível de seu pescoço.
Lucian sorriu com a pergunta, como se já soubesse a resposta que estava escondida nas profundezas de Selene, naquele canto escuro de sua mente onde a culpa e o desejo se entrelaçavam. Ele não precisava da palavra "sim" para continuar. O corpo dela já havia se entregado, mesmo que a mente resistisse. Ele deslizou os dedos pelo pescoço dela, subindo até seu queixo, forçando-a a erguer o rosto e encarar seus olhos intensos. Havia algo hipnótico em seu olhar, algo que Selene, por mais que lutasse, não conseguia resistir. Ela sentia que o controle escorregava por entre seus dedos como areia fina.
- Quer que eu pare? - ele repetiu, a voz baixa e suave, quase carinhosa. Mas o sorriso em seus lábios denunciava a verdadeira intenção. Ele não pararia, e ela sabia disso.
Selene não respondeu, os lábios entreabertos, o corpo já traindo seus pensamentos. Aquele breve silêncio, aquela hesitação, era tudo o que Lucian precisava.
- Está vendo, - ele murmurou, seus dedos traçando uma linha suave pelo seu colo, explorando a pele exposta, arrepiando-a de desejo e dúvida. - As palavras são vazias, Selene. Não precisamos delas. Não precisamos dessas convenções, dessas regras que tentam nos prender, nos sufocar - Ele se inclinou mais perto, seus lábios roçando levemente o lóbulo da orelha dela, a barba acariciando a pele sensível de seu pescoço. Selene fechou os olhos, o coração batendo forte, o calor se espalhando em ondas que ela não conseguia mais controlar. - Não precisamos de palavras, - ele continuou, a voz um sussurro, sedutora e venenosa ao mesmo tempo. - Cassian pode viver no mundo de palavras e promessas. Ele pode se contentar com o "eu te amo" rotineiro e as expectativas vazias de uma vida normal. Mas você e eu, Selene... nós estamos além disso.
Ele pressionou os lábios no pescoço dela, os dedos descendo mais uma vez até o corpo que se encolheu levemente, mas logo cedeu àquele toque familiar, proibido, que a incendiava.
- Eu não deveria... - ela sussurrou, quase como uma última tentativa de resgatar algum fragmento de moralidade, mas a convicção em sua voz era tão frágil quanto o batom que já começava a borrar.
Lucian riu, um som baixo e sombrio, e afastou o rosto para encará-la novamente, com aquele olhar que perfurava sua alma, como se ele já soubesse tudo sobre ela, seus segredos mais obscuros, seus desejos mais inconfessáveis.
- "Deveria" é outra palavra vazia, - ele sussurrou, os dedos agora tocando seus lábios suavemente. - Você não é guiada pelo que "deve" fazer, Selene. É guiada pelo que quer. E o que quer está aqui, na sua frente. O resto são ilusões que você usa para se proteger da verdade.
Selene sentia o corpo tremer. Havia uma batalha interna, uma guerra travada entre a moralidade que ela havia construído e o desejo primitivo que Lucian acendia dentro dela. Mas a batalha era desigual. Ele sabia como jogar, como manipular, como seduzir não apenas seu corpo, mas sua mente. Ele a fazia sentir-se viva de uma maneira que Cassian nunca havia conseguido.
- Me deixe ir, Lucian... - ela sussurrou, sem acreditar realmente em suas próprias palavras.
- Deixar você ir? - ele repetiu, rindo, enquanto suas mãos deslizavam pela cintura dela, puxando-a mais perto, fazendo-a sentir o calor de seu corpo contra o dela. - Você não quer ir, Selene. Você quer estar aqui. Comigo. Sempre quis - ela tentou afastá-lo, uma tentativa fraca, mas seus dedos se entrelaçaram nos cabelos de Lucian, como se inconscientemente já o quisesse mais perto, mais intenso. - Olhe para você, - ele continuou, a voz envolvente, as palavras escolhidas com uma precisão que apenas alguém como Lucian poderia alcançar. - Você está aqui, agora, comigo, não é? Porque você sabe, no fundo, que isso é o que você quer. Mais do que o anel no dedo. Mais do que as promessas que você fez ao Cassian. Mais do que qualquer ideia de moralidade.
Ele deslizou as mãos pelas pernas dela, sentindo sua resistência diminuir a cada toque, a cada palavra sussurrada. Ela mordeu os lábios, o corpo reagindo de uma maneira que sua mente ainda tentava negar, mas falhava miseravelmente.
- Deixe de lado essa farsa de dever e culpa, - ele disse, a voz agora mais firme, mais dominadora. - Porque a verdade, Selene, é que você está presa a mim. Eu sou o que você deseja. O que você precisa. E, eventualmente, todos os seus "deveria" irão desaparecer, e só restará o que você realmente quer.
Ela fechou os olhos, sentindo os lábios de Lucian percorrerem seu pescoço novamente, suas mãos firmes puxando-a para mais perto. A luta interna se dissolvia, como gelo derretendo ao sol. Ele estava certo. No fundo, muito mais profundo do que ela gostaria de admitir, era isso que ela queria. O proibido. O perigoso. Lucian Thorn.
- Então, me diga, Selene... - ele sussurrou, os lábios agora perto demais dos dela. - Vai continuar lutando contra o que quer, ou vai ceder ao que sempre foi seu desejo?
Ela abriu os olhos lentamente, sua respiração pesada, os lábios dele tão próximos que parecia inevitável.
- Não me deixe mais lutar, Lucian... - ela sussurrou, antes de finalmente ceder à tentação, suas palavras morrendo quando seus lábios se encontraram com os dele, selando o destino que ela já sabia ser impossível de evitar.
Lucian sorriu contra seus lábios, sabendo que havia vencido. Como sempre. Ele intensificou o beijo, dominando-a com uma paixão quase brutal, enquanto suas mãos firmes deslizavam pelas curvas de Selene, apertando-a contra si. Ela gemia entre os lábios dele, sentindo o calor subir rapidamente pelo corpo, a mente nublada pelo desejo. Suas mãos encontraram o peito firme de Lucian, deslizando pelos músculos definidos sob a camisa bem ajustada, o toque tão familiar quanto intoxicante.
Ele a puxou para seu colo, a respiração pesada, os dedos hábeis já começando a explorar o corpo dela com uma mistura de urgência e controle. Selene jogou a cabeça para trás, o cabelo escorrendo livremente pelos ombros enquanto os lábios de Lucian se moviam para seu pescoço, mordiscando e beijando com uma precisão que a deixava ainda mais entregue. O vestido apertado parecia sufocante, como uma barreira inútil entre o desejo fervilhante dos dois.
- Você não consegue mais resistir, consegue? - ele murmurou contra a pele dela, suas mãos agora já descendo até as coxas, subindo lentamente pela barra do vestido, provocando-a com toques leves e torturantes. - Seu corpo grita pelo meu. Não precisa mais lutar contra isso.
Ela tentou formular uma resposta, algo que demonstrasse alguma resistência, mas tudo o que conseguiu foi um suspiro profundo e um arquejo quando os dedos dele alcançaram a parte mais íntima de seu corpo, ainda coberta pelo tecido fino da calcinha. Lucian sorriu, um sorriso de pura satisfação. Ele sabia que a tinha completamente em suas mãos agora, sabia que não havia mais volta para Selene. Seus dedos deslizaram habilidosamente pelo tecido, pressionando levemente enquanto seus lábios se moviam pelo colo dela, subindo até a orelha e sussurrando palavras que a faziam tremer de antecipação.
- Sabe o que mais, Selene? - ele continuou, a voz rouca e carregada de malícia. - Cada vez que você se rende a mim, fica ainda mais minha. Eu vou fazer você lembrar disso todas as vezes, até que não exista mais culpa, apenas desejo.
Ela mordeu o lábio, os dedos fincando nos ombros dele enquanto seus corpos se moviam juntos, a tensão entre eles crescendo como uma chama alimentada pela brisa. Lucian afastou levemente a calcinha, e os dedos dele finalmente a tocaram diretamente, arrancando um gemido baixo dos lábios dela.
- Lucian... - foi tudo o que ela conseguiu murmurar, a voz falha, embargada pelo prazer que ele habilmente provocava em seu corpo.
Ele riu baixinho, satisfeito, enquanto seus dedos começavam a se mover em círculos lentos e controlados, arrancando dela gemidos cada vez mais altos. A luta interna de Selene estava perdida. Tudo o que restava era a fome insaciável que Lucian sabia exatamente como saciar.
- Você é minha, Selene. Sempre foi e sempre será. - Ele murmurou entre beijos enquanto sua outra mão deslizava pela cintura dela, puxando-a para mais perto, colando os corpos com uma intensidade que só aumentava a cada segundo.
Ela se mexeu no colo dele, as pernas agora escancaradas, o corpo em chamas sob o toque preciso. Os dedos de Lucian trabalharam em um ritmo constante, mas intenso, levando-a rapidamente ao limite, o corpo dela reagindo de forma involuntária, entregue àquela sensação devastadora que só ele parecia ser capaz de proporcionar.
- Lucian, eu... - ela tentou falar, mas a voz se perdeu em meio ao gemido alto quando ele pressionou mais forte, o prazer rasgando seu corpo em ondas violentas. Ela agarrou seus ombros com força, os quadris movendo-se contra os dedos dele, buscando mais, querendo mais, precisando mais.
Lucian a observava com olhos famintos, cada reação dela o alimentando de uma maneira quase primitiva. Ele adorava ver o controle que ela tentava manter desmoronar completamente diante dele. Com um sorriso predador, ele a puxou para mais perto, os lábios roçando os dela enquanto sussurrava:
- Diga que é minha. Diga que nunca vai conseguir me esquecer.
Ela ofegou, os quadris se movendo mais rápido enquanto os dedos dele continuavam a levar seu corpo a níveis de prazer que ela jamais experimentaria com outro homem, nem mesmo com Cassian, seu noivo. O clímax se aproximava, cada músculo de seu corpo tenso, a mente perdida em um redemoinho de prazer e culpa.
- Eu... - Selene tentou falar, mas o prazer a consumia demais para formar qualquer palavra coerente.
Lucian riu suavemente, sabendo que ela estava à beira do colapso, exatamente onde ele queria. Ele se inclinou, os lábios roçando os dela enquanto seus dedos aceleravam o movimento.
- Diga, Selene - ele ordenou, a voz suave, mas implacável. - Diga que sou eu quem você realmente deseja.
E naquele momento, enquanto o corpo dela finalmente se rendia ao orgasmo que a varreu com força, Selene não conseguiu mais resistir. O nome dele escapou de seus lábios em um gemido baixo e desesperado, confirmando tudo o que ele já sabia. Ela era dele.
Setecentos anos antes de Sangue & Honra. Em um mundo onde a lua ilumina um terreno de trevas e traições, Calum Fireblade emerge das profundezas da Floresta Sufocante. Criado como um simples caçador, o destino o leva a um caminho de sangue e glória quando sua vida é devastada por uma traição inimaginável. As sombras dançam ao redor de Calum, e os corvos, espiões da noite, observam seus passos enquanto ele se transforma de um jovem perdido em um guerreiro temido. Nas cortes traiçoeiras e nos campos de batalha ensanguentados, alianças são formadas e quebradas com a mesma rapidez de um golpe de espada. Amores proibidos florescem e murcham, enquanto o poder corrupto se esconde em cada esquina. Calum deve navegar por um labirinto de conspirações e segredos sombrios, onde a verdade é uma moeda rara e a confiança pode ser fatal. Enquanto tempestades de magia antiga e vingança implacáveis varrem a terra, Calum descobre um poder adormecido dentro de si, um legado ancestral que pode mudar o curso de sua vida e do mundo ao seu redor. "Ceifador da Lua" tece uma tapeçaria complexa de personagens inesquecíveis e destinos entrelaçados, onde cada decisão pode selar o destino de reinos e a sobrevivência de almas. Neste épico de traição, paixão e guerra, a linha entre herói e vilão é tênue, e a batalha pelo poder nunca termina realmente. Calum Fireblade é mais do que um homem; ele é uma força da natureza, destinada a deixar um legado indelével nas páginas da história.
Nicholas Andrich havia acabado de chegar em Nova Iorque. O jovem Galês, no entanto, mal podia prever o caos que sua chegada na Bernard High School, traria para sempre em sua vida; de todas as formas e do pior jeito. Lidar com seres humanos com autoestima elevada e pessoas vulgares logo tornou-se um ritual, mas era de longe o pesadelo menor comparado à presença insignificante Austin Moore. Austin Moore era o típico descolado. O popular. O aluno que todos gostariam de namorar, mas apenas Amber Johnson, possuía-o preso a si. De bela e mega inteligente, se rebaixa a fútil vontade de expor garotos e garotas no School News, o jornal-web da escola. Mas quando uma das notícias carrega a reputação de Nicholas, uma série de acontecimentos os envolve numa história inexplicável e cheia de reviravoltas. Porém, quando o coração frágil de Nicholas desperta-se na intenção de amar o playboy, as coisas complicam-se ainda mais com a chegada de um aluno misterioso que mudará o rumo de todos próximos a Nicholas de uma forma assustadora.
Sul da Inglaterra, 1878. Quanto mais se odeia uma pessoa, mais elas tendem a se apaixonar. Vítima de uma tentativa de assassinato, Lorenzo Yonnya agora vive nas terras dos Johnleebergs, os arqui-inimigos de sua família. Tendo que lidar com o valente Ethan e com os amorosos e dedicados anfitriões, ele esperava tudo durante sua viagem a La Esperanza, menos se apaixonar de uma forma quente e letal. Ethan, por outro lado, tenta esconder os sentimentos por Lorenzo, mas a aproximação dele com os demais irmãos, gera ciúmes e a união de uma família corre sérios riscos quando, para cessar a rivalidade entre as duas estirpes, selam o casamento entre uma Yonnya e um Johnleeberg. O que era para ser o fim de uma guerra, acaba por aprofundar mais ainda o caos ao perceberem que, na verdade, Lorenzo está vivo e Ethan, seu quase algoz, o amando. Primeiro Livro da Duologia Cowboys Conquistadores.
Michael nunca esqueceu-se de Brenner, seu amor de infância e das palavras e sentimentos que ambos trocavam nos jardins de uma casa. Todavia, os tempos são outros e no auge de seus vinte e cinco anos, mal se lembra do rosto de seu amado. Vivendo uma vida inconsequente nas baladas de Nova Iorque, junto de seu irmão mais novo, Woodrow, tenta miseravelmente encontrar alguém capaz de fazer esquecer outrora. Numa certa ocasião, porém, o destino o une a Alexander, um rapaz belíssimo e por quem, rapidamente se apaixona. Contudo, eles terão que ser fortes para enfrentar obstáculos e mentiras em nome desse amor e quando pensam em ser feliz, à maldade os assombra e maltrata-os levando ambos a um lugar sem fim e quando imaginava estar completamente sozinho, pistas sobre Brenner caem em suas mãos e ele inicia uma luta contra tudo e todos na certeza de encontrar este amor. Mas o que Michael não imagina é Brenner está mais perto do que podia crê.
Petrus Ritter, é um importante advogado afiliado ao G-MECA, uma importante empresa gerida pelo ambicioso Herbert Diehl Stein, renomado CEO que conquistou a Oceania e países do ocidente com estratégias eficazes capaz de lucrar milhões em um único dia. Porém, velho demais e tratando de um Alzheimer avançado, a presidência da Mallmann, cai nas mãos do inexperiente e arrogante Saymon Stein, filho único do empresário. Angelina, mãe de Saymon, então recorre a Petrus, pessoa próxima da família e pede que encontre o mais rápido possível alguém que possa mudar os trâmite da falência e auxiliar o rapaz nos negócios. Petrus, decide usar uma ferramenta até o momento inutilizada, seu próprio sobrinho, Adam Becker, na reconstrução do jovem empresário. Formado em Direito na Universidade de Valenza, o jovem de vinte e cinco anos parte de Thyssen, para o aglomerado de Rose Ruschel, nos confins da cidade de Thirro, o mais importante centro financeiro de Nebrava, onde toda a riqueza é posta sobre à mesa. No início, Adam tenta recriminar certas atitudes tomadas por Saymon, gerando desconfortos e atritos. Porém, logo se aliam e o desejo infernal de conquistar tudo, torna-se pequeno quando o assunto é voltado para o amor. Sensações prazerosas são mais eficazes que o controle e o poder, porém menor comparado a luxúria e devassidão. E quando face e cara são descobertas, Saymon se une ao verdeiro para completar sua vingança. Autor: Sebastian Pereira
Conheça a história de Dean, um jovem que muda de cidade para ingressar na melhor universidade dos quatro municípios do estado do Lassen. O sonho de estudar na Valenza, finalmente sai do papel quando recebe um email contando a novidade. Eufórico por começar a dá vida aos sonhos de seus falecidos pais, Dean só teme deixar seu tio, William, na pequena Ashton City. Decidido, porém, William é de acordo com a ida do sobrinho, e quando este chega a Thyssen, conhece seu companheiro de quarto, Luc, que apesar das patadas iniciais, logo se tornam melhores amigos. No segundo dia, ele esbarra com Lee, a personificação de Narciso, em pessoa. Num sentimento construído somente a base de prazer e submissão, Dean tenta se afastar do perigo que Lee, representa à sua vida. Porém, será na reviralta do destino que a paixão por Luc aumentará, rompendo com ele por causa disso. Entre Fogo & Paixão, narra um romance gay com seus diferenciais, recitando mais uma boa história que te prenderá do início ao fim. Obs: nome de lugares totalmente fictícios. Só existem no universo da obra.
No aniversário de casamento, Alicia foi drogada pela amante de seu marido, Joshua, e acabou na cama de um estranho. Assim, ela perdeu a inocência, enquanto a amante engravidou do filho dele. Sentindo-se humilhada e com o coração partido, Alicia pediu o divórcio, mas Joshua levou isso a sério. Quando finalmente se divorciou, ela se tornou uma artista renomada, admirada por todos. Consumido pelo remorso, Joshua a procurou na esperança de se reconciliar, apenas para encontrá-la nos braços de um poderoso magnata, que disse: "Diga olá para sua cunhada."
Como uma assistente, enviar mensagens ao CEO no meio da noite pedindo filmes adultos foi uma iniciativa ousada. E Bethany não ficaria surpresa se não recebesse nenhum filme. No entanto, o CEO respondeu que não tinha nenhum filme para compartilhar, mas poderia oferecer uma demonstração ao vivo. Depois de uma noite cheia de paixão, enquanto Bethany pensava que perderia o emprego, seu chefe propôs: "Case comigo. Por favor, pense nisso." "Senhor Bates, você está brincando comigo, não é?"
A vida era um mar de rosas para Debra, a filha do Alfa, até que ela teve um caso de uma noite com Caleb. Ela tinha certeza de que ele era seu companheiro designado pela Deusa da Lua, mas ele se recusou a aceitá-la. Algumas semanas depois, Debra descobriu que estava grávida. Como sua gravidez trouxe vergonha para sua família, ela foi expulsa e seu pai foi perseguido pelos usurpadores. Felizmente, ela sobreviveu com a ajuda da misteriosa Matilha da Noite Eterna. Cinco anos se passaram e Debra não teve notícias de Caleb. Um dia, seus caminhos se cruzaram novamente. Ambos tinham a mesma missão: realizar investigações secretas na perigosa Vila de Rodes para a segurança de suas respectivas matilhas. Caleb ainda estava frio com ela, mas com o passar do tempo, se viu perdidamente apaixonado por ela, então tentou reparar o que tinha feito. No entanto, ela não o amava mais e estava determinada a esconder dele que eles tinham uma filha. O que o futuro reservava para os dois na Vila de Rodes? Que tipo de segredos eles encontrariam? Será que Caleb conquistaria o coração de Debra e conheceria sua adorável filha? Vamos descobrir!
Havia apenas um homem no coração de Raegan: Mitchel. No segundo ano de casamento com ele, ela engravidou. Raegan se sentiu muito feliz. Mas antes que ela pudesse contar a notícia, ele pediu o divórcio, porque queria se casar com seu primeiro amor. Mais tarde, Raegan sofreu um acidente e, deitada na poça de seu próprio sangue, implorou por ajuda de Mitchel. No entanto, ele foi embora com seu primeiro amor nos braços. Felizmente, Raegan escapou por pouco da morte e decidiu colocar sua vida de volta nos trilhos. Anos depois, seu nome estava em toda parte. Após o divórcio, Mitchel ficou muito desconfortável. Por alguma razão, ele começou a sentir falta dela. Seu coração doeu quando ele a viu sorrindo para outro homem. Na cerimônia de casamento dela, ele irrompeu e ficou de joelhos. Com os olhos vermelhos, ele perguntou: "Você não disse que seu amor por mim era inquebrável? Por que está casando com outro homem? Volte para mim!"
"O rigoroso e frio CEO Gabriel Welsch não se importava com mais nada além da sua filha; entretanto, tudo em sua vida mudou quando o destino colocou uma mulher desesperada em seu caminho. - Onde você pensa que vai? - Gabriel a indagou. A porta do elevador privativo se abriu em um espaço com cores brancas, decoradas com quadros e espelhos que deixavam o amplo escritório mais sofisticado. Naquele instante, as bochechas de Vivian arderam, sua pele enrubesceu ao ver o homem que sentava atrás da enorme mesa. - Me desculpe! - Ela continuou parada, tentando lidar com a vergonha. - Como eu saio daqui? - Com isso! - Gabriel exibiu o cartão de acesso e jogou na mesa. - O que faz na minha empresa? -Eu vim para a entrevista de babá, mas... - depois desse fiasco, ela parou de falar. Não era só o fato de estar na sala do dono da empresa, ela estava sem graça por lembrar da forma que tratou Gabriel poucos minutos antes da entrevista. - Qual o seu nome? - A expressão impassível do CEO a esquadrinhou. - Viviane! - respondeu em voz baixa. Gabriel rabiscou numa folha e a fuzilou com o olhar. Naquele momento, ela viu que a sua chance de encontrar a filha estava perdida". Vivian só queria entrar na empresa onde o seu ex-marido trabalhava como advogado. Tudo o que ela desejava era encontrar o ex que levou a bebê enquanto ela estava em coma. Apesar do sofrimento, Viviane estava disposta a fazer de tudo para encontrar a filha.
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.