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Casada com o CEO que não me ama

Casada com o CEO que não me ama

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Laura Whitmore, uma jovem determinada, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando é forçada a casar com Gabriel Kensington, um poderoso e enigmático CEO, para salvar a empresa da família. O que começa como um casamento de conveniência logo se transforma em uma jornada emocional, enquanto Laura e Gabriel, inicialmente distantes, começam a descobrir sentimentos verdadeiros um pelo outro. Entre segredos, intrigas e a constante presença de figuras do passado, ambos precisam decidir se podem transformar um acordo de negócios em uma história de amor.

Capítulo 1 O acordo secreto

Eu amo a minha mãe, ela é tudo para mim, mas de uns tempos para cá, ela vem se sentindo mal e teima em não ir ao hospital. Não sei o que fazer. Meu pai está à beira da falência e minha mãe está muito doente.

Antes de começar essa história, gostaria de me apresentar. Sou Laura Whitmore, filha de Richard e Patricia Whitmore. Eles são donos de uma grande empresa de tecnologia nos Estados Unidos. Porém, depois de levar um golpe de um dos sócios, a empresa se afundou em dívidas. Agora meu pai está enlouquecendo e minha mãe está doente, sem dinheiro sequer para uma consulta médica.

"Ok, então está decidido, senhor Kensington. Pode considerar esse acordo um sucesso para nós dois." Estou prestes a entrar no escritório de meu pai quando escuto o final de uma conversa dele ao telefone com um homem que, se me lembro bem, é dono da maior rede de hotéis e restaurantes, além da maior empresa de tecnologia: a Kens Company.

Dou três batidas na porta e espero a resposta.

"Pode entrar," meu pai responde do outro lado.

"Olá, papai, vim saber se o senhor irá jantar conosco hoje ou irá para a empresa."

"Não, filha, hoje iremos jantar juntos, mas em outro local. Quero que se arrume e fique muito bela. Hoje nós encontraremos o senhor Peter Kensington em sua residência," ele diz todo orgulhoso.

"Sério, papai? O senhor conseguiu o investimento que estava procurando para restabelecer a empresa?"

"Sim, e isso graças a você," ele abre um sorriso, mas de maneira maliciosa. Nunca tinha visto isso em meu pai.

"A mim? Como assim?"

"Você verá e não dirá uma palavra de contrariedade enquanto estivermos na casa do senhor Kensington, está me entendendo?" ele levanta um pouco a voz.

"Certo, mas quero saber por que o senhor precisa de mim."

"Como eu já disse, você verá. Agora arrume-se, não quero nada dando errado hoje. Lembre-se que isso é também para sua mãe."

Fico desconfiada com aquela conversa, mas saio sem dizer mais nada e vou para o meu quarto. Pego meu telefone e ligo para minha amiga Mariana, que é minha melhor amiga desde que me entendo por gente.

"Oiiii, como você tá? Pensei que já tinha esquecido de mim."

"Olá, Mary, estou bem. Hoje irei jantar na casa de ninguém mais, ninguém menos que Peter Kensington, e meu pai disse que o investimento na empresa deu certo graças a mim. O que você acha que isso significa?"

"O quê?? Não creio!!! Ele é tipo um dos homens mais poderosos do país e você vai à casa dele? Sortuda!! Bem, eu não sei como você poderia influenciar nesse investimento, mas vai que você descobre nesse jantar. E, se der sorte, quem sabe encontra o gostoso do filho dele."

"Filho? Ele tem filho?"

"Sim, ele é o CEO da empresa de tecnologia do pai. Vai me dizer que não sabia?"

"Pior que não. Sempre vi o senhor Peter pela televisão ou nas notícias, nunca soube que ele tinha filho."

"Pois ele tem, e é muito lindo. Vai que ele se interessa por você."

"Por mim? Está maluca? Pareço alguém que está morrendo de peste negra na Idade Média, de tão pálida e doentia. Só um cego se interessaria por mim."

"Não diga isso. Você é linda demais. Agora preciso desligar, vou entrar em um julgamento neste instante. Beijos..."

"Tu, tu, tu."

A ligação é encerrada por ela. Entendo sua pressa, afinal, Mariana é uma das melhores advogadas da cidade e está sempre ocupada. Acho que isso explica por que ela está doida da cabeça. Quem iria se interessar por mim?

Pensando nisso, pego meu notebook e pesquiso sobre o filho do Kensington. Meu Deus, que cara gato. Pelo que vejo, ele se chama Gabriel Kensington e já é muito bem-sucedido. Assumiu a empresa do pai há cinco anos e, desde então, ela só tem crescido mais e mais. Ninguém consegue competir com ele. Além disso, diz que ele quase não aparece na mídia, pois gosta de ser reservado. Só vai a festas de negócios e tem fama de ser esquentado.

Enfim, um cara que nunca olharia para uma garota como eu, que perto dele parece uma mendiga.

Solto o notebook e vou procurar roupas para me arrumar para esse bendito jantar. Escolho um vestido leve, azul royal, solto, com mangas caídas e um decote quase imperceptível, pois não gosto de me exibir demais. Vou para o banho, encho a banheira com água morna e coloco alguns sais de banho perfumados de cereja, esse é o meu cheiro, quase tudo que possuo é de cereja.

Assim que termino, visto meu vestido, calço um mini salto preto e faço uma maquiagem leve, apenas um corretivo com um delineado pequeno, um blush para tirar minha aparência de doente e um gloss rosado. Não sei fazer muito mas só isso basta, me sinto leve.

Desço as escada e encontro meus pais no sofá me esperando.

"Olha só, minha filha, você está lindíssima" minha mãe fala com um lindo sorriso no rosto.

"Obrigada, mamãe"

"E então, vamos indo?" meu pai interrompe e então o seguimos para o carro em busca da mansão do poderoso Peter Kensington.

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