Baixar App hot
Início / Outras / Nara: A inocência atrai a morte
Nara: A inocência atrai a morte

Nara: A inocência atrai a morte

5.0
5 Capítulo
286 Leituras
Ler agora

Sinopse

Índice

Essa é a história da Nara uma garota dotada de inteligência com uma personalidade fria e nada amigável que se tornou uma assassina do governo tendo apenas 14 anos. Embora no passado as coisas eram bem diferentes ela era toda alegre amigável mas a vida dela mudou após um trauma que ela sofreu em um acidente em que os seus amigos morreram bem na frente dela. Ela pensava que eles haviam morrido mas ela acaba descobrindo que não e que tem uma irmã gêmea e juntas tentam salvar os amigos.

Capítulo 1 Como tudo começou.

A história de Nara começou em uma tarde ensolarada, quando tudo parecia normal. O sol se despedia no horizonte, pintando o céu de laranja e rosa, enquanto ela e seus amigos, Cubi, Zumi, Zaira e Tony, riam e conversavam animadamente no ônibus a caminho de casa. A vida era simples e cheia de promessas, ou assim pensavam.

"Não falta muito para eu chegar ao meu destino", disse Nara, com um sorriso contagiante. Aquelas pequenas conversas sobre a escola e os planos para o final de semana eram parte do cotidiano deles.

"É, não falta mesmo", confirmou Cubi, enquanto Zumi, sempre provocador, zombava: "Eu não entendo por que você volta de ônibus, já que seus pais são ricos."

Nara encarou-o, surpresa. "Como assim? Não entendi, há algum problema nisso?"

A risada de Zumi ficou presa na garganta ao perceber que havia tocado num ponto sensível. "É que seus pais poderiam te buscar de carro particular."

Ela sorriu novamente, despretensiosa. "Prefiro estar com vocês, meus amigos, do que cercada por seguranças o tempo todo." Uma verdade que, naquele momento, a fez sentir-se livre.

A conversa fluiu entre brincadeiras e risadas, até que a rotina foi abruptamente interrompida. Um estrondo ecoou e o ônibus parou subitamente. "O que foi isso?", perguntou Zaira, com preocupação estampada em seu rosto.

"Quê o ônibus parou", murmurou Cubi, com os olhos arregalados.

"O que está acontecendo?", questionou o condutor, tentando acalmar a todos. "Fiquem calmos! Quero que permaneçam sentados, eu vou resolver isso."

Mas antes que pudesse agir, o som aterrorizante de tiros cortou o ar, e a realidade se impôs.

"Isso são tiros?", a voz de Cubi tremeu de medo.

"Se abaixem!" gritou Nara, o instinto de sobrevivência tomando conta dela. A adrenalina pulsava em suas veias, misturando-se ao pânico da situação.

As vozes de seus amigos se misturavam ao som ensurdecedor. Zaira tremia, remoendo as unhas, enquanto Tony tentava ignorar a situação, mas o terror estava ali, palpável.

"Estamos em apuros", sussurrou Nara, a voz carregada de desespero. "Temos que fazer alguma coisa!"

As instruções do homem armado eram claras e frias como o aço de sua arma. "Saiam todos do ônibus agora!", ele gritou, uma ordem que ecoou como um eco sombrio no íntimo de cada um.

O condutor, heroico, tentou contê-los. "Ninguém sai do ônibus! Fiquem aqui!" Mas a coragem foi instantaneamente substituída pela brutalidade; um tiro e o homem caiu, deixando um vazio e um sentimento de impotência.

O grito do bandido reverberou ainda mais forte, e Nara sentiu-se paralisada pela incerteza. "Precisamos sair, precisamos fazer algo", implorou, lutando contra o pânico que dominava os outros.

Com uma voz firme, ela tomou a dianteira. "Fiquem calmos! Não podemos nos deixar levar pelo medo. Vamos sair e ver o que acontece. Não temos escolha!"

As contagens do homem ecoaram para além da lógica, e a decisão de Nara tornou-se a única saída. "Um... Dois..." E no momento em que ele chegou a três, a pressão insuportável fez com que eles corressem para fora, como se o próprio ar estivesse afogado pelo terror.

O caos se instalou. Com armas apontadas, eles foram forçados a se agachar, a obedecer às ordens brutais dos homens armados. Cada um deles sentia o peso da morte pairando sobre os ombros, e o semblante de Nara endureceu. "Façam o que mandarem. Não gritem", sussurrou.

Ela olhou diretamente para o capanga mais próximo, sua determinação brilhando nos olhos. "Se vocês estão tão seguros assim, é porque têm armas. Caso contrário, não estaríamos aqui." Essa audácia, em meio ao desespero, incomodou o homem que, enfurecido, puxou seu cabelo e a atingiu com um tapa.

Mas a força de Nara se manifestou em um momento de clareza. Ela sabia que havia algo mais a perder agora - suas vidas estavam em jogo, e tudo o que conhecia poderia ser devastado.

Assim que entraram na van, o mundo deu uma guinada. As luzes do dia diminuíram quando a porta se fechou, e ela sequestrava não apenas os corpos, mas também os sonhos de cada um deles. O que era uma tarde de risadas agora era uma jornada para uma realidade obscura, onde Nara se tornaria algo muito diferente do que havia sido. A inocência se despedia, dando lugar à luta pela sobrevivência.

E assim, a história de Nara começou a se desenrolar nas sombras de uma nova existência, onde cada escolha poderia custar suas vidas - e onde, no fundo da escuridão, ela descobriria forças dentro de si que nunca imaginara possuir.

Continua...

Continuar lendo
img Baixe o aplicativo para ver mais comentários.
Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY