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PRÍNCIPE URBANO: minha salvação

PRÍNCIPE URBANO: minha salvação

5.0
57 Capítulo
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Sinopse

Índice

Ana é uma caloura de medicina muito linda! Sua beleza desperta o interesse de seu colega de classe, André. Só que o coração de Ana pertence a Gabriel, aluno do sétimo período. Quando André descobre o namoro entre Ana e Gabriel, ele não aceita o não de Ana e passa a persegui-la , tentando até matá-la. Segundo ele, se a garota não for dele, não será de mais ninguém. É uma história envolvente, cheia de ação e suspense.

Capítulo 1 ANA

_Corre Ana! Vamos perder o metrô. Aí já era a primeira aula! Gritou Clara para a amiga.

_ Estou indo! Gritei de volta.

Eu sou Ana, segunda filha de Rita. Só Rita. Porque é ela que me cria desde os nove anos. O homem que me gerou, traiu minha mãe com a vizinha e “melhor amiga” enquanto minha mãe trabalhava. O pior é que todos do bairro sabiam, menos minha mãe. Foi tanta decepção! Tanto sofrimento! Tanta humilhação! Minha mãe entrou em estado de depressão e ansiedade. Tenho um irmão dois anos mais velho. Ele enfrentou meu pai para que ele saísse de casa. E ele saiu sem problema algum! Como se não valêssemos nada. E foi para onde? Para casa da amante! Ao lado da nossa.

Pelo menos ficamos com a casa porque estava no nome do meu avô. Tivemos todo apoio dele e da minha avó. Meus tios apoiaram mamãe também.

Minha família paterna não apoiou a atitude do meu pai, mas preferiu ignorar. Minha mãe entrou com o pedido de divórcio. Ela é professora de escola pública, ganhava quase igual ao meu pai, portanto não teve direito à pensão alimentícia, mas meu irmão e eu tivemos, o que o deixou louco de raiva. O juiz determinou que o valor seria descontado na folha de pagamento dele e depositado diretamente na conta da minha mãe, já que ela ficou com a nossa guarda.

Meu avô vendeu a casa e comprou outra em nome da minha mãe do outro lado da cidade. Bem longe daquele energúmeno. Somos de Belo Horizonte. Morávamos na região do Barreiro e nos mudamos para o bairro João Pinheiro.

Nunca mais ouvimos falar dele. Minha mãe sofreu muito, mas prometeu nunca mais saber de homem nessa vida. Para dar conta das despesas, começou a trabalhar em dois turnos. Pediu transferência para uma escola bem pertinho da nossa casa. Lá funcionava o Ensino fundamental e Médio, portanto só saimos da escola, meu irmão e eu, quando entramos para a faculdade. Minha mãe dava aulas de Português. Havia cursado Letras antes de se casar.

_Henrique, eu cozinhei então você arruma a cozinha. Falei para meu irmão.

_ Detesto lavar louças! Mas fazer o que, né? Não sei cozinhar!

Henrique e eu cuidávamos das tarefas de casa enquanto dona Rita trabalhava. Ela era tão linda! Tinha apenas 34 anos. Não sei por que meu pai não soube lhe dar valor. Soube nos criar muito bem. Ensinou -nos trabalhos domésticos desde cedo para ajudá-la no dia a dia. Meu pai não lavava nem um copo. Tanto eu quanto Henrique éramos obedientes e estudiosos. Mamãe sempre nos dizia:

_ Se eu não tivesse estudado, hoje estávamos passando fome.

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